quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Eu contra noite.

Ela sentou para escrever.Lembrou de situações,reviveu embrulhos,riu sozinha por alguns instantes e até ensaiou algumas palavras,mas não escreveu nem uma linha sequer.Nada,nada,nada.
Estava mais para a leitura do que para a escrita.
...mais para Gal do que para Caetano.
...mais mais para Domingo do que para Quinta-feira.
...mais para Kiko do que para Chaves.
Sentiu saudades,ligou a tv,planejou o dia,escutou Adele,troucou para James Blunt,olhou o relógio e nada.
Passavam das três da manhã quando desistiu.
Promete voltar aqui quando a dor e o inchaço dos dentes extraídos forem embora.
Entre dois ou três dias,prometo.


histórias/sugestões/críticas: isisemanuele@hotmail.com

4 comentários:

  1. Fico até quase feliz por saber que o que a impede de escrever seja a dor física. E isso só faz sentido quando pensamos no outro tipo de dor que poderia acontecer e também calar: a Dor, com "D" maiúsculo mesmo, aquela que afeta a alma.
    Mas que, no fim das contas, sempre é a responsável, certo?
    Saudades.

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  2. Já deu mais que dois ou três dias, Ísis!

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  3. Ahhh... Já está caminhando para quatro meses... Você prometeu... =(

    Aproveito para deixar, com a autora, um beijo apertadim na bochecha!

    (Desculpe, mas sou um bochecharado inveterado).

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