Ela sentou para escrever.Lembrou de situações,reviveu embrulhos,riu sozinha por alguns instantes e até ensaiou algumas palavras,mas não escreveu nem uma linha sequer.Nada,nada,nada.
Estava mais para a leitura do que para a escrita.
...mais para Gal do que para Caetano.
...mais mais para Domingo do que para Quinta-feira.
...mais para Kiko do que para Chaves.
Sentiu saudades,ligou a tv,planejou o dia,escutou Adele,troucou para James Blunt,olhou o relógio e nada.
Passavam das três da manhã quando desistiu.
Promete voltar aqui quando a dor e o inchaço dos dentes extraídos forem embora.
Entre dois ou três dias,prometo.
histórias/sugestões/críticas: isisemanuele@hotmail.com
adorei!
ResponderExcluirFico até quase feliz por saber que o que a impede de escrever seja a dor física. E isso só faz sentido quando pensamos no outro tipo de dor que poderia acontecer e também calar: a Dor, com "D" maiúsculo mesmo, aquela que afeta a alma.
ResponderExcluirMas que, no fim das contas, sempre é a responsável, certo?
Saudades.
Já deu mais que dois ou três dias, Ísis!
ResponderExcluirAhhh... Já está caminhando para quatro meses... Você prometeu... =(
ResponderExcluirAproveito para deixar, com a autora, um beijo apertadim na bochecha!
(Desculpe, mas sou um bochecharado inveterado).